Ah, eu preciso te contar sobre a minha visita à Estátua da Liberdade, foi uma experiência incrível! Desde pequeno, sempre vi essa estátua em filmes, livros, e até em aulas de história, mas estar ali, cara a cara, foi surreal.
Logo que chegamos à Ilha da Liberdade – que, só pra constar, nem sempre teve esse nome, era Bedloe’s Island até 1956 –, eu já senti um arrepio. A gente pega uma balsa que sai do porto de Nova York e, durante o trajeto, aquela figura colossal vai ganhando forma e imponência. Fiquei pensando em como milhões de imigrantes devem ter se sentido ao vê-la pela primeira vez, com a promessa de um futuro melhor diante dos seus olhos.
A estátua é coisa de cinema. Ela foi projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi e teve sua estrutura interna desenvolvida por ninguém menos que Gustave Eiffel, o mesmo da Torre Eiffel. Sabia que ela foi um presente da França pros Estados Unidos? Um mimo pra comemorar o centenário da Declaração de Independência, lá em 1886. No pedestal, tem um poema bem famoso da Emma Lazarus, que termina com aqueles versos marcantes: “Give me your tired, your poor, your huddled masses yearning to breathe free…”. Pura poesia, né?
Quando subi até a coroa – e cá entre nós, foi uma subida e tanto, com direito a escadas estreitas e tudo –, olhei para aquelas sete espigões que representam os sete continentes e os sete mares. Fiquei pensando: “Cara, essa estátua realmente simboliza a universalidade da liberdade”. Às vezes, parado ali, você se sente um grãozinho de areia nesse mundão, mas ao mesmo tempo, parte de algo muito maior.
Uma coisa que me marcou bastante foram as correntes quebradas aos pés dela, simbolizando o fim da tirania e a vitória da liberdade. Me fez refletir sobre tantas lutas pela liberdade ao longo da história – uma baita viagem interna, sabe?
Estávamos eu e mais dois amigos, o João e a Mariana. O João, com seu jeito sempre brincalhão, não resistiu e começou a imitar a pose da estátua – rimos tanto que até a barriga doeu. Já a Mariana, que é uma apaixonada por história, estava toda emocionada, quase chorando. Ela ficava me lembrando dos detalhes históricos da estátua, como se eu já não tivesse lido tudo isso um milhão de vezes, mas ouvir a emoção na voz dela dava um toque especial.
A estátua passou por várias reformas, especialmente entre 1984 e 1986, para seu centenário. A tocha original foi substituída por uma folheada a ouro, e olha, ela brilha mesmo! Bem difícil não ser hipnotizado por aquele ouro cintilante.
Se tiver a chance um dia, vá na Ilha Ellis também, que fica ali pertinho. Foi onde milhões de imigrantes desembarcaram entre 1892 e 1954. Quando a gente une a visão das duas ilhas, é um lembrete poderoso da herança imigrante dos Estados Unidos e das oportunidades que esse país prometia (e ainda promete) a tantos.
A Estátua da Liberdade é mais que um cartão-postal; é um ícone cultural, político e um símbolo de esperança. Ela apareceu em filmes, campanhas de direitos civis e é sempre vista em manifestações por liberdade e igualdade. É por isso que, mesmo depois de tantos anos, ela ainda emociona e inspira.
Enfim, pra mim, visitar a Estátua da Liberdade foi mais que um passeio turístico. Foi uma jornada emocional e histórica. Até hoje, quando me lembro daquela experiência, sinto um calorzinho no coração, uma indescritível sensação de esperança e gratidão. Vale muito a pena conhecer!
