Ah, gente, deixem eu contar uma coisa muito legal que eu lembro de um papo que tive sobre o Big Bang. Sabe aquele momento que você tá num churrasco com amigos e o assunto de repente fica super filosófico? Então, lá estávamos nós, uns amigos da faculdade, carne na grelha, cerveja na mão, e de repente um dos meus amigos solta: “Mas e o Big Bang, hein? Como é que isso aconteceu?”
Eu sempre curti esses assuntos de ciência, então resolvi tentar explicar no estilo “tô nem aí, mas sei das coisas”, sabe? “Então, galera, o lance é o seguinte… O Big Bang é essa teoria que os cientistas bolaram pra explicar como tudo começou. Tipo assim, lá por 1931, tinha um padre e físico, Georges Lemaître o nome dele (joia de pessoa, eu imagino), que falou de um tal de ‘átomo primordial’. Basicamente, ele pensou que o universo começou de algo bem pequenininho, mas super denso e quente.”
E é claro, nessa hora sempre tem aquele amigo que exagera na empolgação da cerveja e pergunta se dava pra fritar um ovo nessa “coisa quente”. Mas voltando, continuei: “Esse tal de Big Bang explica um monte de coisa, tipo por que tem elementos leves pra caramba por aí, a tal da radiação cósmica de fundo—que só pra constar, uns caras descobriram meio por acaso em 1964 enquanto mexiam numa antena.”
Nesse ponto, alguém perguntou: “Mas não tem algo a ver com galáxias se afastando umas das outras também?” Aí sim, eles estavam pegando o jeito. “Isso mesmo!”, eu respondi. “Tem uma tal de lei de Hubble-Lemaître que mostra que quanto mais longe uma galáxia está da gente, mais rápido ela tá se afastando. Então, se voltarmos no tempo, tudo começa a se juntar.”
E lá fui eu, com mais detalhes: “Imagina que todo o cosmos era como se fosse uma dessas bolas antistress que você aperta tanto que explode! Só que na real, antes desse ‘puff’, existe o que chamam de singularidade do Big Bang. É um ponto onde tempo e espaço meio que não fazem sentido pra gente, sabe?”
No meio dessa viagem, lembrei de mencionar algo importante: “E assim, isso aconteceu faz tipo uns 13,787 bilhões de anos, mais ou menos. Então, logo depois que essa ‘explosão’ de repente, as partículas subatômicas começaram a formar os átomos e tal. E aí, tem aquela parada intrigante sobre a assimetria bárion que, confesso, é meio complicado de entender, mas basicamente fez a matéria como a gente conhece surgir.”
Alguém espirrou do outro lado da mesa e um amigo voltou com outra dúvida: “E aquela história de matéria escura, tem a ver também?” “Oh sim,” eu disse, “Matéria escura é esse troço misterioso que não emite luz ou energia, mas tem uma baita gravidade. E também tem a energia escura, que tá acelerando a expansão do universo. Isso é tipo trama de filme de ficção científica, só que real.”
A conversa ia e vinha, cheia de risos e alfinetadas, e eu finalizei com mais uma pitada científica: “Os cientistas confiam muito nisso porque o Big Bang explica bem direitinho a distribuição de elementos leves e a radiação cósmica de fundo. Até hoje, a gente vê esses registros do ‘bebê’ universo na forma daquela radiação de micro-ondas que mencionei antes.”
Foi um papo super legal, sabe? A gente começou falando do universo e terminou rindo das teorias mais malucas que inventamos sobre o que estaríamos fazendo se víssemos o Big Bang acontecendo como num filme. E é nessas horas que você percebe como a ciência pode ser fascinante e divertida!
Ah! E mais uma coisinha: como o Big Bang gerou elementos essenciais pra vida, as estrelas e os planetas (onde, né, estamos agora com nossa cervejinha e churrasco) são os netinhos dessa explosão. Bom, é isso, pessoal. Ciência de bolso na próxima reunião!