Imagine um mundo onde o seu celular é como uma folha de papel que você pode dobrar e desdobrar, revelando uma tela maior ou menor conforme sua necessidade. Essa é a magia por trás dos smartphones dobráveis, como o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7, que a Samsung está preparando para lançar ainda neste ano. Em maio de 2023, a fabricante sul-coreana inicia a produção desses dispositivos, mantendo o ritmo mesmo diante de alguns obstáculos, especialmente na área dos processadores.
Para entender essa inovação, pense na comparação com construir uma casa. Os processadores, ou chips, são como o cérebro que controla tudo dentro da casa. A Samsung, tradicionalmente, usa dois tipos de “cérebros” diferentes: o Exynos, feito por ela mesma na sua fábrica, e o Snapdragon, de uma outra gigante, a Qualcomm. Para o Galaxy Z Fold 7, a escolha foi por um chip Snapdragon 8 Elite, o mesmo que alimenta a linha Galaxy S25, que é como usar uma peça de Lego de alta qualidade para montar uma estrutura forte e confiável. Mesmo com planos de usar o Exynos no Fold 7, as dificuldades na fabricação de chips mais avançados fizeram a Samsung seguir com o Snapdragon, garantindo que o aparelho estivesse pronto para o mercado.
Já o Galaxy Z Flip 7, que é aquele telefone que se dobra ao meio, parece estar passando por um experimento mais delicado. Algumas unidades de teste usam chips Exynos, mas ainda não se sabe se essas versões chegarão ao consumidor ou se foram apenas testes internos. Se a Samsung decidir lançar uma variante com o Exynos, será como oferecer diferentes receitas de um mesmo prato para diferentes regiões do mundo, dependendo do que funciona melhor em cada lugar.
O avanço mais empolgante nos chips vem do Exynos 2600, de 2 nanômetros, que deve equipar os futuros Galaxy S26. Para colocar isso em perspectiva, imagine que a tecnologia de chips é como uma estrada de duas faixas por onde as informações correm. Quanto menor a faixa, mais rápido e eficiente ela é. A Samsung quer acelerar essa estrada, e seus esforços na fabricação de chips de 2 nm mostram que ela está se esforçando para competir com a TSMC, que produz chips de 3 nm usados na linha de iPhones da Apple. A Apple, aliás, continua na sua rotina de usar chips bem pequenos, e rumores indicam que até o iPhone 18 pode vir com um chip de 2 nm, embora isso possa elevar o preço do aparelho.
No mercado, as expectativas para os smartphones dobráveis não estão tão altas quanto antes. A Samsung, que domina esse segmento, teve que diminuir suas previsões de vendas do Galaxy Z Fold 7 e Z Flip 7, reconhecendo que o público ainda está se adaptando a essa tecnologia. Outras empresas, que antes pensavam em competir de igual para igual, estão deixando o barco, percebendo que o segmento ainda não atingiu o ponto de saturação. Talvez, assim como uma moda que começa com exclusividade, os smartphones dobráveis precisem de mais tempo para se tornar parte do cotidiano de todos.
Essa história toda mostra que, por trás de cada tela que se dobra, há uma batalha tecnológica, uma busca incessante por inovação e eficiência. A Samsung, com seus esforços na produção e desenvolvimento de chips de última geração, demonstra que o futuro dos smartphones é cheio de possibilidades, mesmo que o mercado ainda esteja se ajustando a essa nova forma de usar a tecnologia. Como um engenheiro que constrói pontes e estradas invisíveis, ela trabalha para que nossas conexões digitais fiquem cada vez mais rápidas e inteligentes, preparando o caminho para uma era onde dobrar o seu celular será tão comum quanto dobrar uma folha de papel.
Fonte: Galaxy Z Flip 7 e Galaxy Z Fold 7 já estão prontos para produção, afirma relatório – TecStudio | Link da fonte: https://www.tecstudio.com.br/galaxy/galaxy-z-flip-7-e-galaxy-z-fold-7-ja-estao-prontos-para-producao-afirma-relatorio/