Imagine que você está tentando montar um carro que funcione com energia limpa e sustentável. Você tem duas opções: usar gasolina, que é fácil de encontrar, mas polui bastante, ou investir em uma tecnologia nova, como o hidrogênio ou o biometano, que são como combustíveis do futuro, mais limpos e eficientes. Esta é exatamente a situação que a cidade de São Paulo está enfrentando ao buscar alternativas mais sustentáveis para o transporte público.

Na última sexta-feira, o prefeito Ricardo Nunes fez uma visita à China e conheceu uma das maiores empresas do mundo que produz biometano e hidrogênio, combustíveis considerados promissores para transformar a mobilidade urbana. Essa visita é como um mergulho no futuro, onde o transporte público pode deixar de depender de combustíveis tradicionais, como o diesel, e passar a usar esses gases mais limpos. Essa tecnologia não é só uma ideia de ficção científica; ela já existe e está sendo aprimorada.

O biometano, por exemplo, é produzido a partir de resíduos orgânicos, como restos de comida e lixo. Imagine uma fazenda que transforma o lixo em energia, como uma espécie de fábrica de magia ecológica. Essa energia pode ser usada para abastecer ônibus, reduzindo a emissão de poluentes na cidade. Atualmente, São Paulo já tem alguns ônibus movidos a GNV (Gás Natural Veicular) e biometano — uma iniciativa que, mesmo ainda pequena, mostra que a cidade está no caminho certo.

O mais interessante dessa visita é que a tecnologia de produção de biometano e hidrogênio está evoluindo rapidamente. Empresas chinesas estão desenvolvendo sistemas que aumentam a pureza do gás, tornando-o mais eficiente para uso em veículos. Além disso, há projetos de cogeração, que usam hidrogênio para gerar tanto energia elétrica quanto calor, tudo de forma integrada e mais sustentável.

Por que isso importa para São Paulo? A cidade enfrenta dificuldades em modernizar sua frota de ônibus, principalmente por problemas na infraestrutura elétrica das garagens, que depende das companhias de energia. Assim, os combustíveis como o biometano e o GNV aparecem como alternativas viáveis, mais rápidas e menos complexas de implementar. São uma ponte para o futuro, que pode acelerar a transição para uma cidade com menos poluição e mais saúde para seus habitantes.

O prefeito também assinou um acordo de financiamento de US$ 100 milhões com o banco chinês para comprar ônibus elétricos de marcas chinesas, como a BYD. Essa é uma estratégia inteligente para garantir que a cidade tenha uma frota mais moderna, eficiente e menos poluente. Além disso, há a esperança de que tecnologias de armazenamento de energia, também conhecidas como baterias, possam reduzir ainda mais a dependência da energia da rede elétrica convencional, tornando o sistema de transporte mais autônomo e sustentável.

Tudo isso mostra que São Paulo está dando passos importantes na direção de um transporte público mais limpo, eficiente e inovador. Visitar empresas na China, aprender com os avanços tecnológicos e buscar parcerias internacionais são ações que demonstram um compromisso sério com o futuro da mobilidade urbana. Afinal, transformar a cidade em um lugar mais sustentável é como cuidar de uma planta: exige atenção, inovação e coragem para experimentar novos caminhos. E o caminho do biometano, do hidrogênio e dos ônibus elétricos parece ser exatamente essa rota para um São Paulo mais verde e saudável.

Fonte: Como já havia adiantado para o Diário do Transporte, Nunes conhece produção de biometano e hidrogênio que gera eletricidade na China e deve utilizar nos ônibus de São Paulo – OUÇA – Diário do Transporte | Link da fonte: https://diariodotransporte.com.br/2025/04/25/como-ja-havia-adiantado-para-o-diario-do-transporte-nunes-conhece-producao-de-biometano-e-hidrogenio-que-gera-eletricidade-na-china-e-deve-utilizar-nos-onibus-de-sao-paulo-ouca/